
terça-feira, 27 de abril de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Mesmo longe, sempre comigo.
Estranho imaginar que ás vezes rodamos, rodamos em busca de um amor, e acabamos sempre na mão de velhos amores, amores antigos e até mesmo platônicos.Isso é bom, te deixa feliz, com a chama da paixão acesa, te deixa segura por estar em braços conhecidos e aconchegantes.Hoje ele me mandou uma mensagem, que quando vi fiquei trêmula, com as mãos suadas, pés gelados e tudo mais que o amor nos da direito.Logo em seguida meu telefone toca, ele pede pra me ver, com a voz que eu tanto amo.
Tanto anos de paixão, acho que 3 já, e isso tudo nunca acaba, quando penso que achei outro colo pra me fazer feliz, acontece tudo que eu já conheço, e aqui fico eu, sozinha e parece que a sua espera.
À espera de um homem todo misterioso, de cara feia pro mundo, mas que ao meu lado se transforma no meu homem ideal, homem carinhoso, da voz mais linda, das palavras mais bem ditas e do melhor gosto musical.
E mesmo assim, não sendo nada um do outro, sinto tanta sua falta, falta do seu jeito de falar todo intelectual, dos seus cabelos, de sua barba no meu corpo e de suas mãos sobre mim.Muito estranho esse nosso relacionamento, ele lá, eu aqui, mas sempre nós dois juntos.
E é quando menos esperamos, que tudo volta a acontecer, e sempre do mesmo jeito, um carente e outro necessitado de um carinho, que só a gente sabe dar.
Espero que seja sempre assim, cada um no seu caminho e nossos caminhos sempre juntos, essa situação ambígua e contraditória, que sempre deu certo e que faz de nossas vidas, caminhos cruzados, cheios de muito apoio, afeto e sabedoria de vida.
Obrigada, por me dar força e muito amor quando me encontro assim, nesses momentos de fragilidade, nostalgia e de muita saudade, saudade bonita, de tudo que não volta mais!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Amor sem fim.
E depois de tanto tempo, tanto sofrimento, e tanta dor, eu me vejo ali, naquela praça, com a chuva caindo em meus cabelos, eu ainda triste pelo fim de tudo, triste e aliviada, por me livrar de algo que me prendia.E ali naquele cenário tão nostálgico, com um sentimento confuso em meu coração, em meio a lindas flores, e num impulso do abrir dos olhos pra ver tudo que me rodeava, te vejo ali, em frente a mim, com o mesmo rosto de sempre.O silêncio pairou no ar, e só exaltou ainda mais o som da chuva fininha e gelada que eu sentia, assim ele veio me abraçou e o silêncio continuou, até que ele susurrou que já sabia de tudo, e que agora sim nós íamos compensar todo o tempo em que ficamos longe.O som de sua voz falando isso, me deixou com uma felicidade intensa e angustiante.Pois e ele? E o seu relacionameto? Porque a verdade, é que nós dois nos perdemos no tempo e dávamos a nossa vida rumos diferentes, ele com ela(que por esse tempo me roubou o seu amor), e eu com o outro(que me fez muito bem até eu descobrir que ninguém me daria o que ele, meu amor, um dia me deu) e agora? Eu sozinha, ele lá comigo, o que se passava na minha cabeça eram coisas boas, que me faziam bem e me faziam sentir-se como uma criança feliz correndo na chuva.
Assim, ele me anuncia o fim de nossas vidas separadas, e como que num instante o meu mundo se colore e sai daquela penumbra antes presente, e exatamente como tinha imaginado, saimos correndo na chuva, um atrás do outro, com gritos de saudade e de lamento do tempo perdido que ficamos longe um
do outro.
do outro.Pra tudo ser completo, chegamos como que num pulo na sua casa, o som ligado na minha rádio preferida, tocava Janis Joplin, sentamos no chão em meio as almofadas, abrimos uma cerveja, acendemos um cigarro, como sempre fazíamos, e assim ficamos a noite toda, nos deliciando com tudo que contribuia pra nossa felicidade.
Pela manhã, um lindo ramalhete de flores do campo, por sinal minhas preferidas, minha xícara de café, meu cigarro e uma carta de amor.Nunca me senti, tão completa e feliz, nem quando tudo aconteceu pela primeira vez, e assim era a nossa rotina e cotidiano, que ao longo do tempo, e ao fim do encanto do reencontro, se solidou em muita segurança e afeto de um amor sem fim.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Mil pedaços.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Ser Criança, novamente!
Nossa hoje mais que nunca acordei com vontade de ser criança outra vez, de não ter responsabilidades, horários e nada que me prenda a coisas que hoje são feitos em horários estritamentes regrados.Queria dormir hoje, e não ter hora pra acordar, como quando eu tinha meus 5 anos, acordar, tomar café, ir pra sala ver meu desenho favorito, escutar o barulho da chave do meu pai no portão, sair correndo pra abrir a porta e dar meu grande abraço nele, em seguida ir sentar-me na mesa, tudo pronto, pratos, talheres e copos e depois só me deliciar com a imcomparável comida de mãe, e me deliciar literalmente, com direito a sujar a roupa e sair da mesa com a boa toda lambuzada e vermelha de tanto comer macarrão!Ai que saudade.
Depois de tudo isso, ir pra sala de novo, continuar a ver meus desenhos, dar um beijo de despedida no meu pai com aquela barba toda cerrada e ficar na sala até que minha mãe gritava: Menina vai escovar os dentes e sai desse sofá.Nossa, que saudade até de seus gritos.
Assim ia eu, escovar os dentes e ver minha mãe vindo em minha direção com meu uniforme limpinho e logo ela me vestia, e era um short tão curtinho e tudo isso sem malícia nenhuma, tempos bons, onde tudo que a gente fazia era na inocência e sem maiores intencões.
E agora então, época de páscoa, era melhor ainda ir a escola, sempre que minha mãe arrumava a lancheira colocava uma vasilha cheia de ovo de páscoa todo quebradinho e assim chocolates e mais chocolates eram compartilhados na escola.
Ir a escola, chegar sem ter nada pra fazer, só tomar banho, comer, ver desenhos e esperar meu pai chegar, enquanto isso brincar de boneca com minha mãe e tudo isso com muita, muita, muita felicidade e sorriso no rosto.
Enfim, jantar com meus pais, ia pra sala ver novela com eles e depois ser levada pra cama, no colo, ter meu beijo de boa noite, e dormir tendo sempre bons sonhos!
Nostalgia demais hein, mas é isso mesmo, essa é a única rotina que a gente nunca enjoa e depois que cresce e tem responsabilidades, horários a ser cumpridos, tem mágoas e momentos de angústias, quer voltar pro colo dos pais e ter tudo isso pra vida toda!
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