quarta-feira, 26 de maio de 2010

Luz!

Cheguei.
Parei.
Olhei.

Pensei.
Decidi.
Senti.

Meus olhos se abriram.
Meu coração voltou a bater.
E o sorriso finalmente voltou a iluminar meu rosto!



"É tempo de permitir que algo novo influencie as nossas decisões."

domingo, 23 de maio de 2010

"Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração.''

quinta-feira, 20 de maio de 2010

O último suspiro de amor!


O dia chegou, eu estava ansiosa, nervosa e tudo que o amor nos da direito.Estava numa mesa de bar, sentada ao lado da minha tão amada amiga, tomando um copo de cerveja muito gelado, com o cigarro aceso e era ele, somente ele que me aquecia até te ver apontar na esquina da rua.
Meus sentimentos se misturaram, dor, lembranças, raiva, remorso, paixão e saudade, mais ainda saudade, que é a tal culpada por tudo aquilo.Mesmo sabendo dos vários riscos e sabendo tudo aquilo não estar certo, lá estava eu à sua espera novamente!
Ele sentou ao meu lado, me abraçou como nunca o fizeste antes, e me deu um beijo, ali mesmo, como nunca esperava.Ele havia mudado, não sei o que, mas estava diferente, mais especial, carinhoso, com palavras bonitas na boca, como eu nunca o vi.Me assustei acho, não sabia o que teria acontecido e não queria eu, ser culpada de nada que se passara.
Esperei um tempo, me levantei, fui ao banheiro, dei uma arrumada no cabelo então dessarrumado pelos dias de chuva, e voltei.Ele estava à minha espera no carro.Me bateu a indecisão, mas fui, a vontade de tê-lo em meus braços naquela tarde era maior.
O tempo frio me fazia chegar mais e mais perto dele, me deitei sobre seu ombro, e ali de mãos dadas parecia o tempo não passar.Chegamos, conversamos e ali fizemos tudo tínhamos direito.
Depois de horas nos deitamos abraçados, o cigarro novamente aceso, e ali corpo a corpo me senti totalmente dele, e ele meu.
A noite foi chegando, a dor da despedida também, e meu coração sentia um desespero sem fim.Alguns minutos depois cheguei em casa, ele me abraçou novamente com seu jeito único, me beijou e me sorriu como sempre faz.
Por esse dia fui a mulher mais feliz, e mas incompleta do mundo, pois agora sinto algo diferente das outras vezes que nos encontramos, algo que me fez sentir que o fim havia chegado pra nós, e que a distância dessa vez seria maior!

sábado, 15 de maio de 2010

Eu te amo não basta!

Ando tão sem inspiração e sem ilusão, acho que meus pés estão no chão por demais.Estou apegada a realidade demais, e não estou acostumada a ser assim, sempre fui tão sonhadora, tão cheia de ilusões, mas acho que as decepções fazem a gente acordar e desiludir um pouco.
E assim estou eu, sentada no chão do quarto, cheio de roupas espalhas pelo chão, com a música alta - ouço Los Hermanos - com o maço de cigarros jogado e com algumas várias xícaras de cafés em volta.
Sinto falta de um sentimento, que não sei bem descrever, falta de algo que já tive e parece ter ido embora, e mesmo assim não consigo saber o que é.Só sei da minha necessidade de reclusão, de solidão, de refletir sobre tudo que me faz bem e mais ainda ao que me faz mal, meus vícios são algo a se pensar!
Será que o que me falta é somente um sentimento sincero, um único sentimento sincero?Hoje as pessoas dizem eu te amo demais, e isso me preocupa, eu te amo não basta!
Mas que isso, as pessoas têm que se sentir amados e isso engloba muitas atitudes.Até mesmo um silêncio, sem nenhuma palavra diz mais de amor do que eu te amo.
Ser amado é você ser como é, sem personagens(afinal, ninguém o sustenta por muito tempo), ser palhaça, idiota, rir do nada, não ter vergonha das bobeiras feitas e faladas, é sentir um abraço sincero, é ouvir um oi no telefone com a pessoa sorrindo do outro lado da linha é se sentir como uma criança, livre de todos os sentimentos ruins e assim ir em busca da felicidade.

Obrigada, as pessoas que me fazem sentir assim!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pensamentos sem resposta.

Ah, que dúvida paira sobre minha cabeça, ela chega a doer, meu coração também.Não sei se devo ir, não sei se é certo, mas tenho tanta saudade.
Sinto tanto sua falta, e hoje já faz quase um ano que não nos vemos, sei dos nosso encontros, segredos, e sei como tudo vai ser, cada passo, como se pudesse ver a cena já a acontever.
Sei que hei de entrar no carro, vamos conversar, desabafar sobre nossas recíprocas faltas, vamos nos beijar e nos amar ardentemente, vamor beber uma cerveja , acender um cigarro e ouvir música boa.Vamos rir, de dar gargalhadas, minhas mãos hão de suar e tremer, e a ansiedade me consumir.
Seu encanto, me faz esquecer tudo, todos os problemas, mágoas e choros, choros que andam tão presentes nos meus dias, hoje mesmo cheguei a chorar de soluçar!
Engraçado que mesmo longe, ele já me ajuda, pois sei que pensa em mim, pensa em me ver, e me acalentar em seus braços pra me ver sorrir.
E como nossas noites são boas, sempre regada de muito amor - já sinto saudade também de amá-lo - e sempre acabamos juntos, e abraçados no tapete da sala, rodeados de garrafas de cerveja jogadas e de cigarros pela metade!
Mesmo sabendo de tudo isso, ainda não sei, no fundo sei que não é certo, mas será que devemos às vezes darmos nossos pulos pra sermos felizes?
Eis a questão! É essa a dúvida que me consome, e irá de me consumir mais rapidamente, se não vê-lo!

domingo, 9 de maio de 2010

Exaustão.

O coração dói.
A saudade dói.
O peito aperta.
E o corpo responde.

As memórias estão mais vivas.
Se fazem presente em tudo.
Isso faz bem.
Não, não faz.

Não sei, acho melhor já esquecer tudo.
Ele já não volta.
Eu já não vou.
E o amor, ah, o amor já não resiste!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

À espera de uma nova Lua.

Nessa noite passada, não consegui dormir, tive crises de insônia, que se agravavam quando eu pensava nos reais motivos da perca de sono, daquela noite em especial.Com as minhas desculpas de sempre, de que estudar de madrugada reforça a memória, enganava a mim mesma.Pois nessa noite sem sono foram poucos os minutos que dediquei as minhas atrasadas leituras, mas sim me dediquei a outros vícios.
Me deitei na cama em meio aos meus travesseiros, liguei o som, tomava uma xícara de café que eu mesma havia preparado e junto, acendia um cigarro.
Parei e pensei, pensei em tudo, nas coisas boas que me estavam acontecendo, e nas ruins que aconteceram mas que ainda me assombravam o dia-a-dia e as noites de insônia.
Durante a noite, li muito, mas li livros e textos que achava de alguma maneira me confortar, não livros de auto ajuda, pois esses não me servem de nada, mas li os que retratavam a realidade e que nos fazem manter os pés nos chãos cada vez mais.
Por um momento, me cansei de tudo que havia feito naquelas muitas horas da noite, me deitei novamente e pela frestra da cortina vi minha varanda muito iluminada, pensei que havia esquecido de apagar a luz.Me levantei, abri a cortina, e para a minha surpresa era a luz da Lua, que sozinha iluminava quase que meu quarto todo.
Aquela Lua de iluminação inigualável e de beleza estonteante, parecia sorrir pra mim, e assim me iluminava também.Me senti calma, tranquila e com uma serenidade há tempos ausente.
Deixei a cortina e a janela abertas, e à lua da Lua, consegui dormir.Acordei atrasada com o toque do celular - era o despertador - e com a voz da minha mãe a me chamar.
Nesse momento, me sinto bem e estou em um lugar encantador, em baixo da sombra de uma bela e enorme árvore, com muito ar puro e rodeada de grama molhada.
Me sinto melhor que na noite passada, e agora só tenho a esperar as próximas chateações e ansiedades que hão de vir pra me tirar o sono, porque sim, infelizmente elas vêm, e meu medo é só o medo da solidão.Medo do dia que tudo isso chegar novamente, e eu, ah, eu estiver sozinha como sempre, sem nem mesmo a companhia da Lua da noite passada!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Saudade.

É muito estranho de se ver, como as pessoas veêm até nós, e vão embora com tanta facilidade!São passagens pelas nossas vidas tão intensas, profundas e de tanto amor, que é quase impossível de se acreditar que um dia tudo pode acabar.
E assim foi o que aconteceu com nós, foram momentos de tanto amor, afeto, carinho nos seus cabelos que eu tanto amo, de ouvir sua voz encantadora cantando Beatles pra mim.Ah, que saudade de você!
Foram acontecimentos de somente 30 dias, onde aconteceu tudo isso, onde ele falava que amava tudo de mim, meu jeito de andar, de rir, de prender o cabelo , de dormir, de ter o Ringo como Beatle preferido e até das minhas manchinhas de nascência distribuidas pelo corpo.
E assim foi nosso mês, e no primeiro dia, ele me levou em um lugar cheio de encantos, o qual era seu lugar preferido e hoje é o meu também, por me trazer tantas lembranças boas.
No último dia em que tivemos juntos, foi tudo mais perfeito ainda, acordamos cedos, fomos ao nosso lugar preferido, fomos num café, acendemos um cigarro, fomos ao cinema, almoçamos juntos na minha casa, nos amamos muito, e adormecemos.
Quando mais tarde, acordei, fiz a mesma coisa que fazia todos os dias, procurava por você ao meu lado, pra te dar um longo abraço e assim ficarmos mais algumas horas na cama num silêncio que sussurrava amor, mas não, não, era ele que estava ao meu lado e sim uma rosa vermelha, que parecia ter sido colhida a pouco, em cima do travesseiro que era seu.
Fiquei feliz pela rosa, mas aflita, pois nunca levantávamos da cama um sem o outro, fui até o banheiro, lavei meu rosto, e chegando a cozinha, a sala e logo andando a casa toda, percebo que você não está por ali, fiquei atordoada, confusa, chorei muito, fumei muito e bebi mais cafés que andava acostumada a beber.Acho que ali repetindo a mesma cena, fiquei umas 5 horas, e nada de você chegar.
Fui pra cama, onde tenho meus pensamentos mais livres e ações que fazem sentido só pra mim, onde sinto frio e calor, e onde retorno todos dias na tentativa de curar minha dor.
Hoje faz um ano que ele se foi, sem despedidas, sem cartas, telefonemas, e nenhuma lembrança concreta, somente a rosa e minhas memória de um tempo que fui tão feliz.
Fico muito confusa, sem saber onde você está, se está bem, feliz, e fico angustiada quando começo a pensar nos motivos que o levaram a partir, será que eu errei em alguma coisa, será que tive atitudes ruins?Não, não consigo achar nenhum erro, nem meu nem dele, em todos os dias que relembro os 30 dias mais felizes da minha vida, porque sim, todos os dias lembro e relembro desde o primeiro dia em que estivemos juntos, e o engraçado, é que a cada dia surge novas lembranças e novo fatos, que parecem estar mais vivos na minha cabeça, no meu corpo e em meu coração.
Sinto saudade, saudade boa, que dói, mas me faz feliz por lembrar que um dia o tive em minha vida, nesse um ano, tenho ido todos os dias ao nosso lugar preferido, acho que na esperança de um chegar e você estiver por lá também sentado no nosso cantinho de sempre.
E sim tenho ido todos os dias sem excessão,logo cedo, como fazíamos, acordo, vou lá, sento na grama verde, com meu cigarro, meu café, meu livro de sempre, e com a companhia da rosa deixada por você, hoje seca e despedaçada como nosso amor, mas que marca as páginas sofridas de mais um romance sem fim!

domingo, 2 de maio de 2010

Como num dia comum.

Queria ser como os outros.
E rir das desgraças da vida.
Ou fingir estar sempre bem.
Ver a leveza das coisas com humor.
Mas não me diga isso!
É só hoje e isso passa...
Só me deixe aqui quieto.
Isso passa.
Amanhã é outro dia .
Não é?
Eu nem sei por quê me sinto assim.
Vem de repente um anjo triste perto de mim.
E essa febre que não passa .
E meu sorriso sem graça.
Não me dê atenção.
Mas obrigado por pensar em mim.